Como se proteger em tempos de crise financeira: estratégias eficazes

By Rudolf Noel 4 Min Read

Robson Gimenes Pontes, CEO e fundador do Shield Bank, ressalta que momentos de instabilidade exigem mais do que cautela: pedem inteligência financeira. Em tempos de crise, manter o controle emocional e tomar decisões baseadas em planejamento e informação pode ser o diferencial entre preservar o patrimônio ou acumular prejuízos. A chave está em agir com foco no longo prazo, mesmo diante de um cenário incerto.

Crises financeiras costumam impactar diretamente a renda das famílias, a segurança do emprego e a confiança nos investimentos. No entanto, é possível atravessar essas fases com mais estabilidade quando se adota uma postura preventiva. A preparação não acontece no susto, mas sim por meio de uma gestão consciente das finanças, tanto pessoais quanto empresariais.

Quais são os erros mais comuns durante uma crise financeira?

O primeiro erro é a ausência de planejamento. Muitas pessoas e empresas encaram os momentos de bonança como eternos e negligenciam a criação de uma reserva de emergência. Quando a crise chega, são obrigadas a recorrer a empréstimos caros ou a vender ativos em desvalorização. Muitas vezes, movidos pelo medo, investidores sacam tudo da bolsa, enquanto consumidores interrompem qualquer gasto, mesmo os estratégicos. Agir de forma radical, segundo Robson Gimenes, pode gerar mais danos do que benefícios. 

Como organizar as finanças para resistir à instabilidade?

A base da proteção é a previsibilidade. Ter uma planilha de gastos, cortar excessos e garantir que as despesas essenciais caibam no orçamento atual são medidas simples, mas eficazes. Quem consegue manter uma reserva de emergência equivalente a pelo menos seis meses de custos fixos está mais preparado para enfrentar imprevistos com tranquilidade.

Robson Gimenes Pontes
Estratégias sólidas para tempos difíceis com Robson Gimenes Pontes.

Segundo Robson Gimenes Pontes, uma dica prática é separar os recursos em categorias: gastos fixos, variáveis e investimentos. Isso facilita identificar onde está o descontrole e agir rapidamente. Reavaliar contratos, renegociar dívidas e manter uma mentalidade mais conservadora nos gastos são atitudes que fazem grande diferença em períodos críticos e evitam complicações futuras.

Quais investimentos são mais indicados durante a crise?

A diversificação é um dos princípios mais recomendados em qualquer cenário, mas se torna ainda mais valioso em tempos de crise. Alocar parte dos recursos em ativos de menor risco, como títulos públicos e fundos conservadores, garante liquidez e segurança. Já a manutenção de uma parte em renda variável deve ser avaliada com cuidado, sem decisões impulsivas.

Robson Gimenes Pontes reforça que o investidor que conhece seu perfil e entende o funcionamento dos produtos financeiros tem mais clareza para fazer ajustes. Investir na crise pode ser uma oportunidade desde que haja cautela, estudo e uma boa leitura do momento econômico. Proteger o capital não significa ficar parado, mas sim agir com estratégia.

Resiliência financeira como diferencial competitivo

Crises sempre farão parte do ciclo econômico. O que diferencia os que superam com solidez dos que se afundam é a postura diante da dificuldade. Como conclui Robson Gimenes Pontes, a proteção financeira não depende apenas de renda alta ou sorte, mas sim de disciplina, conhecimento e planejamento constante. Adotar estratégias eficazes, manter a calma e ter uma reserva para momentos de emergência é o melhor caminho para atravessar qualquer instabilidade. 

Autor: Rudolf Noel

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