Segundo o entusiasta Paulo Cabral Bastos, o paraquedismo é um esporte aéreo que oferece diversas modalidades, cada uma com características e desafios únicos. Desde saltos radicais até competições técnicas, as opções são amplas para quem busca adrenalina ou precisão. Neste artigo, exploraremos as principais modalidades dessa prática emocionante.
O que é o Freefly e Skysurf?
O Freefly é uma modalidade que permite ao paraquedista realizar manobras tridimensionais durante a queda livre. Criado em 1991 por Olav Zipser, o Freefly envolve saltos em posições como de cabeça para baixo, sentado, de pé, de costas e de barriga para baixo. As equipes são geralmente compostas por três pessoas: dois paraquedistas executando as manobras e um operador de câmara que registra as ações.
O Skysurf é uma modalidade que combina paraquedismo com surfe aéreo, explica Paulo Cabral Bastos. O paraquedista utiliza uma prancha presa aos pés para executar manobras no ar, como curvas e loopings. Essa prática exige grande habilidade e experiência, sendo recomendada apenas para paraquedistas com mais de 500 saltos.
O que caracteriza o Wingsuit e Swooping?
O Wingsuit, ou traje planador, é um macacão com asas que permite ao paraquedista planar por longas distâncias antes de abrir o paraquedas. Essa modalidade proporciona uma experiência única de voo, com velocidades reduzidas e grande controle direcional. O wingsuit é considerado uma das formas mais avançadas de paraquedismo, exigindo treinamento especializado e experiência prévia.
O Swooping é uma modalidade de pouso de alto desempenho, onde o paraquedista realiza manobras de alta velocidade e precisão durante o pouso. Paulo Cabral Bastos pontua que o objetivo é percorrer uma distância horizontal significativa, controlando o velame com extrema habilidade. Essa prática é realizada em baixa altitude e requer grande destreza, sendo considerada uma das modalidades mais radicais do paraquedismo.
Como funciona o salto de precisão?
O salto de precisão é uma modalidade competitiva onde o paraquedista deve pousar o mais próximo possível de um alvo no solo. Equipado com um sensor no calcanhar, o objetivo é tocar o alvo eletrônico, conhecido como “mosca”, com a maior precisão possível. Essa prática exige grande controle e habilidade, sendo uma das modalidades mais técnicas do paraquedismo.
Paulo Cabral Bastos ressalta que o TRV, ou Trabalho Relativo de Velames, é uma modalidade que envolve a formação de figuras no ar por paraquedistas voando juntos em proximidade. Os participantes podem se agarrar aos velames uns dos outros, criando formas complexas durante a queda livre. Essa prática exige grande coordenação e confiança entre os membros da equipe, sendo uma das modalidades mais desafiadoras do paraquedismo.
Por fim, as grandes formações, ou Big Ways, envolvem saltos realizados por equipes compostas por dezenas de paraquedistas que formam figuras complexas no céu. Essas formações exigem extrema coordenação e sincronização entre os membros da equipe. Para Paulo Cabral Bastos, o paraquedismo oferece uma ampla variedade de modalidades, cada uma com seus desafios e encantos. Seja buscando adrenalina, precisão ou trabalho em equipe, há uma modalidade para cada tipo de aventureiro.
Autor: Rudolf Noel
